sábado, 16 de julho de 2016

Um país para a família



Noite de sábado, 17 de julho, me deparo inesperadamente com uma família brasileira na Avenida Nevsky, a principal avenida de São Petersburgo.
A Rússia, conforme já descrito nesse blog, possui excelentes opções para a família! O país é para todos, entretanto, aqueles que abraçam a ideia de valores familiares irão se sentir muito confortáveis nele, e isso me foi confirmado por um grupo de brasileiros em São Petersburgo.
Era uma família de São Paulo, o chefe da família se disse surpreendido com o país, pois tinha uma impressão totalmente negativa, deparando-se com uma realidade diferente daquela que ele imaginou. Esse não é o primeiro relato a esse respeito, praticamente todos eles encerram com a mesma conclusão. A família ficou em um café e eu segui a pé em direção ao local do retorno do Cruzador Aurora.
Devemos lembrar que ao contrário de outros países, na Rússia não vemos bancas de revistas com mulheres ou homens desnudos, ou mesmo gigantescos pôsteres com mulheres nuas, com um que vi em certa cidade não-russa que ocupava um prédio inteiro, em vez disso, vemos sim, pinturas que ocupam prédios inteiros com heróis e heroínas fardados, os lendários "Heróis da União Soviética", que defenderam o país dos fascistas durante a Segunda Guerra, ou em alguns casos com grandes obras de arte. Também não vemos referências a desenhos estúpidos do ocidente como Bob Esponja e tantos outros que transmitem valores negativos.
No dia 8 de julho, na Rússia, comemora-se o dia de São Pedro e Fevrônia, o "Dia da Família, da Amizade e do Amor". Neste dia, casais que vivem juntos há mais de 25 anos são condecorados com uma medalha estatal. É muito importante enfatizar esse acontecimento, pois ele se dá no momento em que no mundo ocidental em alguns países tornou-se vergonhosa a família tradicional, isto é, aquela formada por homem e mulher, na França um grupo de feministas mesmo chegou a solicitar a retirada dos nomes "pai e mãe" para substituir por "genitor 1" e "genitor 2", depois outros grupos ainda mais radicais diziam que deveria ser "genitor A" e "genitor B"", pois isso poderia ser preconceito contra uma possível terceira pessoa.
Assim, se há muitos anos atrás o Cruzador Aurora dava o tiro que representava o triunfo de uma Revolução, a Rússia continua exercendo no mundo um papel revolucionário contra um mundo dominado pela perversão. E diante dos valores russos, qualquer um se sentirá confortável, em casa!

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