domingo, 14 de agosto de 2016

Sobre os neonazistas russos

"Comprei a minha passagem para a Rússia, mas sou negro, e agora?!", me pergunta numa rede social um mineiro afrobrasileiro com medo de vir à Rússia devido a histórias que aparecem na mídia ocidental. Estranhamente, essa mesma mídia ocidental nada publica sobre a chacina de negros nos Estados Unidos que, mesmo rendidos, são fuzilados pela polícia americana e espancados até a morte ou algo perto disso. Esse artigo irá mostrar a você uma Rússia que NENHUM OUTRO BLOG OU JORNAL MOSTRARIA!

Há casos de racismo, como em qualquer outro país do globo terrestre, incluindo do continente africano, onde não existe o entendimento de "negro", mas sim de "bantus", "tutsis", "zulus", "árabes", etc. Lembremos que em muitos países africanos onde predomina o paganismo bebês albinos são esquartejados e ou sacrificados, fenômeno estranho à Etiópia, que adotou o cristianismo bem antes da Europa, e que curiosamente é ignorado por certos movimentos negros ao redor do mundo. Mas voltando à Rússia, como dito aqui, a situação dos negros é bem mais complexa do que muitos podem imaginar.

Há quase 20 anos atrás, após a queda da União Soviética, a Rússia ficou totalmente sem um norte, o país sofreu um surto de americanização nos anos de Gorbatchov e de Yeltsin. Ainda sob a perestroyka, os russos eram ensinados com a doutrina de que "toda a sua história eram mentiras stalinistas" e que "havia um mundo civilizado", que definitivamente estava fora das fronteiras da Rússia. O efeito disso foi imediato, agora os russos voltavam-se contra Lenin, que era visto como "a causa de não serem civilizados", apareceram seitas totalitárias obscuras como a Ashram Shambala, liderada por um guru cuja ficha criminal inclui estupro, uso e tráfico de drogas, seita essa que venera deuses pagãos russos, hindus e xamânicos. No campo político proliferaram-se movimentos que diziam falavam no "orgulho russo" e que o "homem soviético" era uma aberração artificial. Esses movimentos professavam o paganismo e o neonazismo, ideologia cuja propaganda era proibida na União Soviética, mas que passou a ter tolerada nos anos 90, em especial dentre os jovens, que cresciam sem um referencial teórico e buscavam uma "novidade" que preenchesse o vácuo ideológico deixado pela queda da União Soviética. Alguém pode perguntar, "como um país que perdeu quase 30 milhões devido ao nazismo agora estende a mão para saudar Hitler?", a resposta: com uma mão de uma ideologia chamada "liberalismo"!

  Camisa da marca alemã "Thor Steinar" com simbologia nazista. Os símbolo neonazista da camisa acabou sendo um sucesso de publicidade e garantindo a sua popularidade dentre punks adolescentes após várias tentativas legais de acabar com a marca pela ministério público alemão, sempre fracassadas ante o argumento de que "é só um símbolo pagão associado ao lobo ao corvo e à mitologia". A marca foi obrigada a retroceder quando no ano 2000 o grupo Mediatex GmbH foi proibido na Alemanha e na República. A marca então lançou novos logos como os que podem ser vistos no centro e na direita, em vez do Z da runa do lobo, um X, e em vez de 14 88 (Sieg Heil, Heil Hitler), agora aparecia 19 99. Camisas com o antigo logo ainda podem ser adquiridas em edição limitada. Mesmo com os novos símbolos, em alguns países lojas com essas camisas por vezes tem suas vidraças quebradas. É o nazismo se adaptando.

Com o auxílio dos liberais, a Rússia conheceu o crescimento da máfia e do banditismo que oprimia os russos, e do neonazismo que oprimia os não-russos. Segundo relatos de um afrorrusso de São Petersburgo, era na capital do norte que o movimento neonazista tinha mais força. Nazistas adoram tudo relacionado à Escandinávia, loiros... e São Petersburgo é a capital mais loira da Rússia, de modo que qualquer um de cabelos negros irá se distinguir na multidão. Segundo esse mesmo relato do jovem afrorrusso Emílio nos anos 90 ele sequer podia sair de casa, que havia sempre grupos neonazistas na espreita. Nos chamados obshagi (gíria russa para obshejitye, isto é, "vivência comum", residências coletivas onde geralmente moram universitários, casas do estudante), no dia 19 de abril, aniversário de Adolf Hitler, os universitários eram recomendados a não sair de seus lares, pois corriam o risco de serem linchados por gangues neonazistas.

Conforme Yeltsin deixou o poder, após muita pressão popular e três ameaças de revoluções, uma dessas terminando em um banho de sangue em pleno centro de Moscou, na qual Yeltsin foi filmado bêbado tomando vodka enquanto tanques russos disparavam contra a Casa Branca do parlamento russo, Putin assumiu o poder e deu início a um período de desenvolvimentismo econômico, verdade, baseado em grande parte na venda de hidrocarbonetos russos. Também foram feitos vários ajustes na política do país. Putin precisava de governabilidade, e não se tem governabilidade quando se vai contra o pensamento da maioria da população. Os russos, em fins dos anos 90, dividiam-se além dos liberais, grupo minoritário, mas influente e poderoso, entre comunistas (conservadores de esquerda), ressentidos do massacre ao qual estiveram sujeitos em 1993 e da perda da força econômica e prestígio internacional da União Soviética, e monarquistas e ultranacionalistas (conservadores de direita), ressentidos da perda de territórios do Império Russo e da União Soviética. Devido ao fato de que forças de esquerda e de direita vinham trabalhando em conjunto na Rússia para derrubar o governo neoliberal de Boris Yeltsin, Putin iniciou o seu governo com medidas neoliberais, mas aos poucos adotou uma ideologia que consistia em uma aliança "vermelho-branca" em muitos aspectos, por exemplo, Putin restaurou o hino da União Soviética, embora com uma melodia nova. Agora os russos podiam novamente, em eventos internacionais, cantar o hino de seu país após um hiato de 10 anos. A bandeira vermelha do Exército Vermelho também foi restaurada, assim como vários símbolos da era soviética. Estátuas de Lenin vandalizadas foram restauradas, o épico feriado do 9 de maio também voltou a ser comemorado, e mais, como a maior nacional da Rússia, em vez do patético "Dia da Independência" (de quê ou de quem não se sabe ainda). A parada do dia 7 de novembro (25 de outubro pelo calendário juliano) não chegou a ser reintroduzida, mas em vez disso há uma parada patriótica no dia 4 de novembro, em fins do outono, quando os soldados marcham em seus uniformes quentes. E Putin foi ainda mais além, declarando que "o fim da União Soviética foi a maior tragédia do século XX". Desnecessário dizer que todos esses fatos causaram um pesadelo na cabeça dos líderes ocidentais, que pensavam que "a União Soviética estava voltando", e rapidamente filmes com vilões russos voltaram a fazer parte do imaginário holywoodiano.

Consequentemente, o nazismo, moda entre os grupos undergrounds dos anos 90 começava a ter seus dias contados. Assim, com o sovietismo voltando à moda (ao menos em parte), a Rússia promulgava leis que combatiam a propaganda nazista, e isso incluía uma lei que passou a proibir a suástica com fins de propaganda nazista. Ressalte-se, que a lei russa sublinha "com fins de propaganda nazista", pois suásticas podem ser vistas até no teto do Hermitage, sendo um símbolo eslavo muito antigo que por alguns anos chegou a ser usado pelos bolcheviques, pelo tzar Nikolay II e que precede o século XX.

A sociedade russa agora estava amparada ideologicamente por um pensamento coletivo de repúdio ao nazismo. Notícias que corriam o mundo sobre estrangeiros linchados ou assassinados por gangues neonazistas se tornavam motivo de vergonha na Rússia. Ninguém, nem mesmo os neonazistas moderados, agora queria estar associado aos grupos mais extremistas, isso levou a um verdadeiro expurgo contra tais grupos. Neonazistas eram presos pela polícia com base na nova lei, eram justiçados por outros grupos neonazistas, que entendiam que a ação de outras gangues neonazistas só prejudicavam a imagem do povo russo como uma tribo de bárbaros, por grupos comunistas e nacionais-bolcheviques e até por skatistas! Algumas gangues neonazistas se reformulavam, agora a superioridade racial era buscada não em ataques a negros, mas em programas de exercício e musculação ou alimentação saudável, seu lema deixava de ser "Glória à raça" e passava a ser "por um estilo de vida saudável", deixavam de dizer que "negros e latinos eram todos traficantes" para afirmar que "nacionalistas (como eles se denominam) não fumam e nem bebem, e que assim tornam a raça melhor", um apelo aliás, bastante convincente num país onde o tabagismo é um seríssimo problema. Em outros casos convertiam-se em seitas pagãs ou em outras hipóteses se tornavam grupos clandestinos. Havia ainda aqueles que pararam de perseguir negros, asiáticos e latinos para se dirigir a grupos da Ásia Central, afinal, diziam os militantes desses grupos, negros e vietnamitas não matavam russos, mas imigrantes ilegais tadjiques e chechenos sim. Por isso é possível ouvir falar, algumas vezes, de neonazistas que até tiram fotos amistosas com negros e por vezes com estes até fazem amizade, mas que odeiam alguns povos da Ásia Central ou do Cáucaso. Assim, pela década de 2000, o neonazismo foi se definhando na Rússia, na melhor (ou pior) das hipóteses, se adaptando e tomando novas formas mais discretas.

Mas o grande golpe no neonazismo russo veio com o exemplo de um país vizinho, em nossa década, onde ao contrário da Rússia, onde o neonazismo passou a ser uma ideologia de marginais, ele é tolerado e até incentivado da forma mais aberta e sem máscara, a Ucrânia! Durante mais de 30 anos, contando a era soviética da perestroyka e da glasnost, os neonazistas ucranianos tinham plena liberdade para contar sua nova versão da história, todas as desgraças do país eram colocadas na conta do russo e do mito ucraniano do "Holodomor", uma tragédia atribuída ao "comunismo e aos russos" na historiografia ucraniana, e não ao bloqueio do ouro (que impediu a URSS de comprar comida de outros países e obrigou-a a usar o trigo como moeda de troca para se industrializar), ou à grande seca de 1932-33, ou ainda à guerra de classes ocorrida no campo, quando funcionários públicos eram assassinados por fazendeiros contrários à coletivização.

Esses parentes dos russos, os ucranianos (ou pequenos-russos), continuavam em seu país a mesma política de Yeltsin na Rússia dos anos 90, e por isso a Ucrânia passou a ser adulada pelo ocidente, o seu idioma passava a ser o "mais belo da Europa", aos ucranianos deram o prêmio da Eurovisão (concurso musical), o ucraniano passava a ser o "bom russo". Na Ucrânia, assim como na Rússia, os neonazistas também trocavam as suas tatuagens "KILL THE NIGGERS" por "KISS THE NIGGERS", e agora passavam a se irritar com os "moscovitas malvados", como eles se referiam aos russos, o ódio ganhava um novo foco. Esse ódio viria a estourar em 2013, com o golpe de Estado conhecido como "Euromaydan", no qual partidos assumidamente neonazistas, dentre os quais o Setor Direita (Praviy Sektor), Patriotas da Ucrânia (Patryoty Ukrainy) e Liberdade (Svoboda), lideraram o golpe e passavam a glorificar nas ruas o nome de Stepan Bandera, fantoche de Hitler na Ucrânia, e de Roman Shuhyevich, responsável por incontáveis massacres como o de Volynya, um dos piores atos de selvageria cometido contra a minoria polonesa do oeste da Ucrânia.

Os discursos russófobos e propostas inclusive de proibição da língua russa, ameaças terroristas de grupos neonazistas ucranianos contra cidadãos russos no metrô, receberam enorme repercussão na mídia russa, que passava a expressar abertamente um discurso antifascista na Rússia. Grupos armados constituindo verdadeiros exércitos com símbolos e conduta análogos aos da SA, SS e Gestapo na Ucrânia, incluindo lista de assassinatos que incluíam jornalistas, despertaram na Rússia um acentuado discurso antifascista e mesmo a formação de forças paramilitares na Rússia que se uniam a unidades paramilitares no Leste da Ucrânia conhecidos como "Insurgentes populares" (narodnye opolchentsy), que brandiam em seus uniformes a famosa "fita da guarda", símbolo associado à luta contra o nazismo.

Assim a Ucrânia enquanto tragédia acabou se tornando na Rússia o prenúncio daquilo que a Rússia pode se tornar caso repita a loucura dos anos 90 e siga o mesmo caminho de seu vizinho. Atualmente a Rússia possui uma lei que criminaliza a propaganda do "extremismo", que abrange outras formas ideológicas que vão além do nazismo. Apesar de serem ainda uma ameaça para a Rússia, por vezes camuflada em jornais antissoviéticos como o Sputnik i Pogrom, hoje o problema o neonazismo na Rússia é um problema controlado, geralmente sua periculosidade se limita a torcidas de futebol, problema vivenciado também no Brasil.

O neonazista russo Tessak (Martsinkevich) foi preso por 5 anos em fins da década de 2000 após postar vários vídeos racistas na rede social russa VK. Após a soltura, se reinventou, passando a clamar por uma luta contra a pedofilia, cujo método era armar ciladas para pedófilos usando menores como isca. A grande ironia é que o neonazista citado, como a maioria dos neonazistas russos, é judeu.

sábado, 13 de agosto de 2016

A fantástica alvorada de São Petersburgo

Foto tirada em 19 de junho a partir do bairro Litorâneo de São Petersburgo. Durou cerca de 20 minutos. Fotos sem filtros ou efeitos!



quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Cuidado com os golpes na Rússia


Há alguns dias atrás me escrevia um certo senhor de nome GC (as identidades serão preservadas aqui), o indivíduo se descrevia como um chefe de cozinha brasileiro que mora nos Estados Unidos e se apresentava como homossexual.
Segundo o seu relato, um homem que se apresentava como VMD lhe pedia dinheiro para "fugir da Rússia para os Estados Unidos". A razão alegada era a de que "era um homossexual de São Petersburgo que sofria preconceitos e perseguição". O brasileiro GC nos pedia que verificasse a autenticidade do tal russo dito "perseguido".
Algumas ligações bastaram para constatar a falsidade da informação prestada. Uma busca feita na rede social russa VK retornou como resultados apenas uma criança e um neonazista, que tinha estampado em sua página o número "1488" (código para Sieg Heil e Heil Hitler).
Com a informação prestada, o brasileiro se livrou de um grande golpe que vinha sendo tramado. Esse não é o primeiro e nem será o último caso de tentativas de extorsão por parte de amantes virtuais, e aparentemente se trata de uma nova modalidade, após o já conhecido "golpe da noiva", onde uma jovem bonita se queixa de que "os homens russos são alcólatras" e por isso vão atrás do primeiro que está disposto a pagar-lhes uma viagem, então aplicando um golpe. Por vezes, a tal "garota" sequer existe, sendo um homem ou mesmo uma quadrilha que atua extorquindo com base em chantagens emocionais.

Por isso fique ligado!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Os imigrantes ocidentais na Rússia

Recentemente o jornal britânico Dailymail publicou uma matéria sobre uma família alemã que fugiu para a Rússia e nela pediu asilo político. Cada vez mais na Rússia é uma cena comum encontrar estrangeiros, geralmente bem estruturados financeiramente e intelectualmente, que buscam asilo político na Rússia ou se estabelecem no país. Não se trata de miseráveis buscando um pedaço de pão, como muitos que foram para a América, muitos que saem do México ou do Brasil para os Estados Unidos ou da África ou Síria para a Europa.

A família alemã se queixou de problemas relacionados à imigração na Alemanha e à hipersexualização das crianças no ocidente, fenômeno bem conhecido e estudado por psicólogos e jornalista na Rússia. Para entender melhor o fenômeno, a Europa possui um grande número de imigrantes que ao contrário de outras correntes migracionais (por exemplo França-Brasil) não se adaptam à cultura local. Na Suécia, por exemplo, mulheres suecas foram proibidas de fazer top less devido à chegada de imigrantes de alguns países muçulmanos. Ou seja, em vez do imigrante se adaptar à cultura local, é a cultura local que deve se adaptar ao imigrante. Em São Petersburgo eu já encontrei americanos que tem morar na Rússia exatamente por não se identificarem com muitos valores que fogem aos valores tradicionais sociais.

O fenômeno da imigração ocidente-Rússia não é novo na história russa. Durante o reinado de Pedro, o Grande, a Rússia conheceu um grande número de imigrantes holandeses e significante número de alemães, sob o de Catarina, a Grande, a Rússia recebeu um enorme número de alemães (a própria Catarina II era alemã de nascimento, mas russa de espírito), que se estabeleceram e fundaram cidades e vilas às margens do grande rio Volga, no governo de Stalin, a Rússia recebeu dezenas de milhares de imigrantes dos Estados Unidos, fugindo da grande depressão, da fome e do racismo. Na presidência de Putin, a Rússia recebe um grande número de imigrantes da Ucrânia, refugiados da guerra na Bacia do Don (Dobass) e de pessoas de direita e de esquerda conservadoras dos países do ocidente, de países como os EUA e Alemanha, onde o conservadorismo se tornou uma ideia revolucionária, dado o totalitarismo liberal que norteia a ideologia e as práticas dos governos ocidentais.

Mas a Rússia que se cuide, desmontar suas próprias fábricas em troca de estádios e centros de comércio, priorizar salões automotivos de marcas caras e abandonar a indústria cinematográfica às mãos dos liberais, de diretores odiosos como Mihalkov, pode acarretar num perigoso processo de americalatinização da Rússia. Basta olhar na janela e que se pode ver pessoas procurando comida no camburão de lixo, como na Espanha e no Brasil, o número de pedintes parece aumentar, e cada vez mais jovens procura sobreviver com dois ou três empregos, mas nem sempre todos encontram. Um dia isso pode custar muito caro!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Salvem o tigre do Amur

Na Rússia há sinais de grande preocupação com o tigre do Amur, ameaçado de extinção. Uma das empresas que agora financia um fundo para a sua preservação é o Banco Rural.

Pokemon GO chama atenção na Rússia



O escritor Nikolay Starikov, de São Petersburgo, critica o efeito "caixa de Pandora" iniciado pelo video game "Pokemon GO" e os infantilíssimos patinetes, que por vezes podem ser vistos sob os pés de alguns "cridultos" nas ruas das grandes cidades russas.
O mais interessante é que grande parte das críticas se dirige ao que toca aos patinetes. A opinião do escritor reflete o ponto de vista de muitos russos no que toca a outras questões.

Dito bolchevique

Ditado popular criado pelos bolcheviques:
"Quem é sábio
E quem não é esperto
Um no livro
Outro no boteco"


terça-feira, 2 de agosto de 2016

O dia das forças especiais da Rússia




Relato do dia 1º de agosto

Ontem foi o Dia da Marinha na Rússia, e em São Petersburgo, capital costeira, esse dia é ainda mais importante, afinal, aqui é a sede da Frota do Norte, responsável pelo comando de submarinos nucleares e pela formação de vários quadros da Marinha Russa.
Milhares de pessoa saíram às ruas com suas famílias usando telnyashki de cores azul escuro e preto (marinheiro e marinheiro submarinista), com bandeiras de Santo André e bandeiras da Marinha Soviética, ambas bandeiras que representam a marinha russa.
O Cruzador Aurora foi oficialmente reaberto à visitação pública, como museu, e a noite encerrou com uma grande salva de fogos!