segunda-feira, 5 de março de 2018

Invenção da Marinha Russa põe em risco o futuro da Marinha Americana



Há alguns dias atrás ganhou ampla repercussão na imprensa mundial uma nova invenção tecnológica russa que poderá colocar um fim ao poderio naval do mais agressivo país do mundo, os Estados Unidos da América.

Exercendo sem autorização de qualquer órgão internacional o país de "polícia do mundo", outorgando a si a missão de "exportar a democracia" com milhões de megatons, os Estados Unidos da América, como qualquer grande império colonial, sempre desenvolveram a sua estratégia geopolítica com base em seu poderio naval. São as centenas de porta-aviões americanos que carregam os poderosos caças de última geração dos EUA para operações em todos os pontos do globo, eles bombardeiam países, matando mulheres e crianças com armas que liberam radiação nuclear, gerando fetos deformados por restos de urânio empobrecido, assim como empregam seus navios para intimidar governos. Não é segredo para ninguém que durante o golpe de 64 a Marinha Americana enviou um porta-aviões para perto da costa brasileira. Muitos também podem se lembrar aqui de um outro império naval, que atacou um irmão latino-americano do povo brasileiro, a Argentina. Graças à Marinha Real Britânica e ao apoio do Chile, Sua Majestade conseguiu recuperar as Ilhas Malvinas, ou Falklands como os britânicos chamam, mas, e se alguém dissesse que todos os seus barcos estão com os dias contados?

Nos últimos anos, a Rússia criou um verdadeiro exército de profissionais de Tecnologia da Informação (os famosos ITs). Os universitários e profissionais de IT estão para a Rússia como os de Direito estão para o Brasil, eles estão em toda parte! Numa grande cidade naval como São Petersburgo, profissionais de IT trabalham para centros que trabalham para outros centros que trabalham para a Marinha Russa. Muitas vezes, caso pensem em deixar o país essas pessoas precisam assinar termos que garantem que não guardam consigo segredo de Estado, e caso o façam, devem deixar assinalado o fato. A Rússia têm investido em veículos não-tripulados ou parcialmente remotamente controlados e o novo tanque T-14 Armata é um exemplo disso, a sua torre, o local mais visado num tanque, é controlada de forma remota pelo atirador que ocupa um ponto bastante confortável. Coincidentemente ou não, essa tecnologia se dá numa mesma época em que videojogos online de tanques, aviões e navios se popularizam.

O discurso do presidente Vladimir Putin exaltou o papel do novo submarino não-tripulado furtivo que poderá carregar pequenas ogivas nucleares e assim acabar com esquadras inteiras da Marinha Americana. É fato que provavelmente isso não será usado pela Rússia, porém no plano geopolítico a vantagem da Rússia poderá ser enorme, ademais, há que pensar numa outra possibilidade, e se tais armas caem nas mãos de um governo alinhado com a Rússia na Argentina ou na Coreia do Norte? Certamente, os coreanos não gostam da ideia de ter seu território rodeado por barcos americanos, os argentinos jamais engoliram a derrota nas Malvinas. Como diz o ditado, quem usa botas sabe onde o calo aperta!

É importante lembrar que os russos querem a paz, porém, como a sabedoria russa diz: "Nós amamos a paz, mas não ataquem o nosso país, pois guerrear nós sabemos como ninguém".

Um comentário:

  1. Creio que os argentinos sejam mais pro USA com o macri do que qualquer outra coisa. Macri autorizou construcao de base militar em ushuaia e na triplice fronteira.

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